sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cigarros.

E ele estava no parque, tragando seu cigarro, como de costume. Eu o observava a distancia há dias, mas a solidão expressada em sua face, em meio há tantas pessoas, me impediam de falar com ele. Eu imaginava qual seria o cheiro de seu cabelo... Um cheiro adocicado misturado com o do fumo?! Talvez sim. Talvez não. Minha vontade, agora, era de tomar-lhe o cigarro das mãos, sentar-me ao seu lado e ficar ali, fumando em sua companhia. Mas eu não o fiz... E hoje, hoje eu me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse o amado, o tivesse tragado para dentro de mim... Como fiz com o meu próprio cigarro, sozinha, do outro lado do parque.

2 comentários: