sábado, 16 de maio de 2009

É sempre nossa decisão quem nós somos.

Eu acho que o existencialismo tem uma coisa muito importante a nos oferecer. Eu sinto que estamos perdendo as virtudes verdadeiras de viver a vida apaixonadamente, no sentido de ter responsabilidade naquilo que você é, a habilidade de fazer alguma coisa por você e se sentir bem com a vida. Isso é sempre discutido como se fosse uma filosofia do desespero, mas eu acho que a verdade é bem ao contrário. Já conheci pessoas que me disseram que nunca tiveram um dia de desespero na vida, mas uma coisa que percebo nessas pessoas não é um sentimento de angustia sobre a vida, mas, é uma espécie de exuberância, de se sentir a cima disso, como se a vida fosse sua para criar. Quanto mais se fala sobre uma pessoa como uma construção social, ou até mesmo marginalizada, o que você faz é abrir um mundo totalmente novo de desculpas e quando se fala em responsabilidade, não está falando sobre uma coisa abstrata, não está falando sobre o tipo de alma que os teólogos discutiriam, é uma coisa muito concreta, é você e eu conversando, tomando decisões, fazendo coisas e agüentando as conseqüências, pode ser verdade que existam 6 bilhões de pessoas no mundo e aumentando, no entanto o que você fizer faz diferença primeiramente em termos materiais, faz diferença para outras pessoas e isso da um exemplo, quero dizer, em resumo eu acho que nunca devemos simplesmente nos acharmos ou nos vermos como vítima de várias forças, é sempre nossa decisão quem nós somos.

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